Em Porto Alegre (RS) os serviços serão lançados comercialmente no dia 20. Em dezembro, provavelmente na primeira semana, a Claro leva a tecnologia para regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A tecnologia HSDPA (High Speed Downlink Packet Access), que será implantada pela Claro, promete velocidade de até 3,6 Mbps, com possibilidade de evoluir para 7,2 Mbps. Essa plataforma está presente em 81 países e é adotada por 184 operadoras no mundo. Os padrões tecnológicos vêm do tronco CDMA, cujas derivações EV-DO e CDMA2000, usadas pela Vivo, já eram consideradas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) como sendo de terceira geração.
Internet
Além de trabalhar com celulares adaptados à tecnologia 3G, a Claro vai vender um modem USB para acesso sem fio de computadores à internet. O modem também funcionará na plataforma 2,5G quando não houver sinal 3G e permitirá ao usuário fazer chamadas telefônicas pelo computador.
Com a 3G, a Claro quer se armar para competir com as concessionárias fixas na oferta de internet em alta velocidade. Por permitir maior velocidade no tráfego de dados, os principais serviços que a tecnologia 3G tem despertado no mundo são vídeos no celular (videochamada, televisão pela internet, vídeo sob demanda), banda larga móvel (download de músicas e vídeos inteiros), mapas online e jogos.
"A evolução do celular no mundo caminha na direção da 3G", afirmou o presidente da operadora, João Cox. Para ele, existe um público potencial de 33 milhões de pessoas aptas para contratar essa tecnologia. A empresa irá expandir sua rede 3G após a compra de licenças em leilão a ser promovido em dezembro pela Anatel.
Telemig Celular
Na sexta-feira da semana passada (dia 9), a Telemig Celular anunciou o início de suas operações com 3G, chegando antes do leilão e da concorrente Claro. Como a controlada pela América Móvil não opera com 850 MHz em Minas Gerais, a operadora regional ofertará sozinha esta tecnologia em Minas. Pelo menos por enquanto. Em 18 dezembro, a Anatel licitará freqüências de 1,9 MHz e 2,1 MHz para a 3G em 11 áreas de concessão. Serão leiloadas quatro licenças, que sairão ao preço mínimo de R$ 2,8 bilhões.
A Telemig ainda não definiu se a empresa participará do leilão de outorgas. Porém, sua nova controladora, a Vivo, estampou diversas vezes que entrará na disputa. A Claro também manifestou que participará, sim, da venda de outorgas para expandir sua oferta de 3G, assim como os demais jogadores do mercado brasileiro de telefonia móvel.
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco79992,0.htm
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