
Na semana passada, gigante da tecnologia anunciou o Chrome, navegador que concorre com o Internet Explorer
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Dez anos depois, o Google é um gigante da tecnologia, onipresente na rede e, às vezes, fora dela. A empresa possui 20 mil empregados e um valor na bolsa de 150 milhões de dólares, muito próximo a gigantes do setor com décadas de história como a Microsoft e a Apple.
Hoje sediada na cidade de Mountain View, no Vale do Silício, seus funcionários têm uma das melhores condições de trabalho de todo o setor, com comida e massagens gratuitas. Além disso, eles podem dedicar 20% do seu tempo de trabalho em projetos próprios. Alguns dos maiores produtos da empresa, como a rede social Orkut, saíram justamente desse tempo "livre".
O Google processa dois terços de todas as buscas mundiais na internet, cerca de 40% da publicidade online e tem acesso a informações potencialmente confidenciais de cerca de 650 milhões de pessoas que usam diariamente seu serviço de busca e outros de seus produtos, como o YouTube, Google Maps e o Gmail.
A companhia entrou em campos bem distantes de seu negócio tradicional como softwares baseados na rede. Na semana passada, ela anunciou o lançamento do Chrome, seu novo navegador de internet que concorre com o Internet Explorer, da Microsoft, e o Firefox, da Fundação Mozilla.
Seu crescente controle do tráfego na internet e publicidade online preocupa alguns especialistas, que temem que o buscador esteja aumentando perigosamente seus tentáculos.
"Estão reunindo pode demais", diz Jeff Chester, diretor do Centro pela Democracia Digital, uma renomada organização não governamental e centro de estudos sobre a internet.
"É uma equação que não está equilibrada. Não se trata de um sistema desenhado apenas por uma entidade", diz Chester. Em contrapartida, ele acredita que o Google contribuiu para "democratizar o acesso à informação".
Em um documento liberado para a imprensa sobre seu décimo aniversário, o buscador afirma sua hierarquia "é mínima" e que seguem como uma companhia despojada, em que cada indivíduo pode ter um grande impacto.
Como o Google estará dentro de dez anos é difícil de dizer, mas vendo sua influência na internet na última década, praticamente tudo é possível.
Alguns tentaram, como o site de internet Fark.com, que lançou em 2004 um concurso de Photoshop com o título "Google daqui a 15 anos".
O ganhador do prêmio enviou imagens que simulavam uma página do Google com a pergunta "onde estão minhas malditas chaves" na caixa de busca. O resultado da procura era "em cima da geladeira, bem onde você deixou, imbecil".
Um comentário:
Parabéns pai google!
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