A guerra Blu-Ray versus HD-DVD

MARCOS MENDES/AE

BATALHA - Os tocadores Blu-Ray (à esq.) e HD-DVD (à dir.) a pleno vapor

Formatos de discos com filmes em alta definição lutam pelo mercado

Já ouviu falar de DVD de alta definição? Se você já tem uma tela de alta definição em casa, uma hora terá de investir em um reprodutor de vídeo à altura.

Os filmes em DVD ficam feios nas telas de plasma ou LCD. As imperfeições, invisíveis nas TVs de tubo, saltam aos olhos. Para resolver isso, só com filmes em alta definição. É aí que a coisa aperta.

Um filme em alta definição ocupa de 15 a 20 gigabytes, e o DVD convencional dá conta de pouco mais de 8 GB. Daí a necessidade de se desenvolver discos que estoquem mais dados e aparelhos que os reproduzam.

Na guerra da alta definição, existem dois lados: o Blu-Ray e o HD-DVD. E eles são incompatíveis entre si.

O Blu-Ray, mais caro e espaçoso, armazena até 50 GB e tem o apoio de gigantes como Sony, Philips e Apple. O HD-DVD, que estoca até 30 GB, tem o poder titânico da Toshiba, Microsoft e Intel a seu favor.

Cada formato tem pontos fortes e fracos, mas, no final, quem vai decidir a briga é o consumidor, como aconteceu na disputa entre VHS e Betamax nos anos 80.

O formato que for mais barato e tiver a maior oferta de filmes deverá levar a a melhor. Será que já é hora de escolher um deles ou é melhor esperar mais um pouco?
Esse dilema vale para o mundo todo. E no Brasil?

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